Saí do encontro de blogueiros em Pelotas, sábado passado (foto acima), matutando sobre a importância que esta ferramenta eletrônica tem ...
Saí
do encontro de blogueiros em Pelotas, sábado passado (foto acima),
matutando sobre a importância que esta ferramenta eletrônica tem no
mundo globalizado atual.
Sou praticamente um novato nesta lida, pois sempre fui meio resistente à inovações. Sou do tempo de “catar milho” em uma máquina de datilografia e não mudei muito de lá para cá. Contudo, temos que reconhecer o grande serviço prestado pelo computador e a agilidade de informações que ele nos fornece. Sabemos do mundo sem sair do rancho.
Tenho um blog e twitter (apesar de usá-lo muito pouco). Mais não quero, para não viciar-me. Uma parte de nosso tempo tem que ser dedicado ao verde dos campos, aos pés descalços sobre a terra...
O meu pensamento sobre os blogs (e posso estar redondamente errado) é o seguinte.
1. O blog é um instrumento acessório em nossas vidas “artísticas”. Serve para divulgar algo principal (carreiras de músicos, poesias, teatros, etc...), pois ninguém vive de blogs.
2. Mesmo sendo assim (instrumento acessório) temos que tratá-lo com muito cuidado. Contar até dez antes de clicar em “publicar postagem”. Depois de postado, se hay estrago, o mesmo já está feito.
3. Cuidar da autenticidade daquilo que levamos ao leitor. Somos formadores de opiniões e isto é de suma importância.
4. Nos blogs opinativos (onde seus proprietários emitem opiniões), este cuidado com a veracidade e com a ética deve ser redobrado. Não podemos falar por falar, contra pessoas ou entidades, sem ter um mínimo de fundamento naquilo que se está postando.
5. A cultura gaúcha é um bem intrínseco que não pertence a um indivíduo específico. É (a cultura) de um povo como um todo. Sendo assim nenhum blog (ou site) pode considerar-se como “dono da verdade” neste tema.
6. A ética entre os blogs deve ser um bem de preservação. Se extraio matéria de um blog co-irmão (ou não) a fonte de informação deve acompanhar a postagem. Não posso, por exemplo, colocar uma matéria do Fulano de Tal em meu blog e apenas dizer assim: “Postado por Fulano de Tal”. Dá a entender que o Fulano de Tal está postando em meu blog quando na realidade postou no seu próprio blog e eu é que fui buscar sua matéria. Penso que tem que ser assim: Fonte: blog do Fulano de Tal – fulanodetal.blogspot.com -
7. Muitos dão um valor fundamental ao “número de acessos” nos blogs quando esta ferramenta deveria ser apenas ilustrativa. Uma orientação de onde e a que horário as pessoas acessam seu blog bem como as postagens de mais aceitabilidade. Manipular o número de acessos como justificativa para busca de patrocínio é um ledo engano ao próprio blogueiro.
8. Por fim, penso que os blogs voltados para a cultura rio-grandense estão num caminho muito bom. Padronização não existe, pois o blog é um reflexo de seu dono. Talvez falte, e isto deu para se notar no primeiro encontro de blogueiros, uma maior coesão desta turma.
Foto: Rogério Bastos
Fonte: Blog do Léo Ribeiro
Sou praticamente um novato nesta lida, pois sempre fui meio resistente à inovações. Sou do tempo de “catar milho” em uma máquina de datilografia e não mudei muito de lá para cá. Contudo, temos que reconhecer o grande serviço prestado pelo computador e a agilidade de informações que ele nos fornece. Sabemos do mundo sem sair do rancho.
Tenho um blog e twitter (apesar de usá-lo muito pouco). Mais não quero, para não viciar-me. Uma parte de nosso tempo tem que ser dedicado ao verde dos campos, aos pés descalços sobre a terra...
O meu pensamento sobre os blogs (e posso estar redondamente errado) é o seguinte.
1. O blog é um instrumento acessório em nossas vidas “artísticas”. Serve para divulgar algo principal (carreiras de músicos, poesias, teatros, etc...), pois ninguém vive de blogs.
2. Mesmo sendo assim (instrumento acessório) temos que tratá-lo com muito cuidado. Contar até dez antes de clicar em “publicar postagem”. Depois de postado, se hay estrago, o mesmo já está feito.
3. Cuidar da autenticidade daquilo que levamos ao leitor. Somos formadores de opiniões e isto é de suma importância.
4. Nos blogs opinativos (onde seus proprietários emitem opiniões), este cuidado com a veracidade e com a ética deve ser redobrado. Não podemos falar por falar, contra pessoas ou entidades, sem ter um mínimo de fundamento naquilo que se está postando.
5. A cultura gaúcha é um bem intrínseco que não pertence a um indivíduo específico. É (a cultura) de um povo como um todo. Sendo assim nenhum blog (ou site) pode considerar-se como “dono da verdade” neste tema.
6. A ética entre os blogs deve ser um bem de preservação. Se extraio matéria de um blog co-irmão (ou não) a fonte de informação deve acompanhar a postagem. Não posso, por exemplo, colocar uma matéria do Fulano de Tal em meu blog e apenas dizer assim: “Postado por Fulano de Tal”. Dá a entender que o Fulano de Tal está postando em meu blog quando na realidade postou no seu próprio blog e eu é que fui buscar sua matéria. Penso que tem que ser assim: Fonte: blog do Fulano de Tal – fulanodetal.blogspot.com -
7. Muitos dão um valor fundamental ao “número de acessos” nos blogs quando esta ferramenta deveria ser apenas ilustrativa. Uma orientação de onde e a que horário as pessoas acessam seu blog bem como as postagens de mais aceitabilidade. Manipular o número de acessos como justificativa para busca de patrocínio é um ledo engano ao próprio blogueiro.
8. Por fim, penso que os blogs voltados para a cultura rio-grandense estão num caminho muito bom. Padronização não existe, pois o blog é um reflexo de seu dono. Talvez falte, e isto deu para se notar no primeiro encontro de blogueiros, uma maior coesão desta turma.
Foto: Rogério Bastos
Fonte: Blog do Léo Ribeiro
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