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Festejos Farroupilha 2011: Nossas Raízes

*Manoelito Savaris **Colaboração Daltro José Wesp A Comissão Estadual dos Festejos Farroupilha, formada pela Secretaria de Educação, Brigada...

*Manoelito Savaris
**Colaboração Daltro José Wesp

A Comissão Estadual dos Festejos Farroupilha, formada pela Secretaria de Educação, Brigada Militar e MTG, definiu, em setembro de 2010, o tema que será abordado neste ano: "Nossas Raízes".

O ex-presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore e vice-presidente da Confederação Brasileira de Tradição Gaúcha, Manoelito Savaris, descreveu, especialmente para a revista Somando, os principais temas a serem abordados nos Festejos Farroupilha.

O trabalho - com indicações da Somando para pesquisas -, serve de apontamento para que estudantes, professores, tradicionalistas, organizadores das Mostra da Cultura Gaúcha e historiadores possam embasar suas pesquisas para organizar a Semana Farroupilha 2011.

A proposta tem como objetivo incentivar o estudo da história do Rio Grande do Sul, em alguns episódios e períodos, indicadores da identidade do povo gaúcho. Reler a história e compreender os mais importantes aspectos que melhor retratem a formação sóciocultural do nosso Estado é tarefa que não se esgota neste ano de 2011, mas haverá de nos ajudar a entender um pouco mais a nossa identidade cultural regional.

Cada município ou cada microrregião poderá aprofundar um ou mais tópicos entre os que estão propostos neste temário. Isso se dará em função da característica local, especialmente pela predominância ou influencia maior de uma ou de outra etnia.

Para desenvolver a ideia de pesquisar as raízes da formação sóciocultural do gaúcho sul-rio-grandense, são apresentados algumas passagens significativas:

1. Os jesuítas no território gaúcho
As reduções jesuíticas foram constituídas entre 1626 e 1641 (primeiro ciclo de instalação de reduções). A introdução do gado pelos pe. Cristóvão de Mendonça e Pedro Romero, que resultou nas vacarias do Mar e dos Pinhais, além do uso do cavalo na lida campeira. Mais tarde, com o retorno dos jesuítas ao território, tivemos a formação dos Sete Povos das Missões. Daí podemos explorar a questão da religiosidade, da cultura da erva-mate, as esculturas e a música (a partir de 1682 até 1756). É importante estudar a Guerra Guaranítica (1753-1756. União dos exércitos Português e Espanhol para demarcar a fronteira, expulsando jesuítas e indígenas das Missões) e suas consequências. Também é interessante estudar a Redução de Santa Teresa de Igaí, fundada pelo padre Francisco Ximenez em 1632.(seplag.rs.gov.br/atlas/atlas.asp).

2. A "Terra de Ninguém"
O período compreendido entre a chegada dos jesuítas e dos portugueses caracterizou-se pela ausência de governo, de regramento e de organização mínima daquela "sociedade" que começava a surgir, com predomínio da exploração do gado e o comércio do couro. Apareceu o tipo humano denominado "gaudério", depois batizado de gaúcho. Foi nesse período que os portugueses instalaram a Colônia do Sacramento (1680), às margens do Rio da Prata, e intensificou-se a movimentação de tropas entre Laguna e o Sacramento, especialmente pelo litoral.

No cenário, Cristóvão Pereira de Abreu foi considerado o primeiro tropeiro. Ele abriu caminho para levar tropas de gado e mulas do Rio Grande do Sul à Província de São Vicente, hoje São Paulo. Era o início do tropeirismo. ( Spalding, Walter. Construtores do Rio Grande. Livraria Sulina, Porto Alegre, 1969, 3 vol., 840pp. - pt.wikipedia.org/wiki/Cristovao_Pereira_de_Abreu)

3. Fundação da Província
A província de São Pedro do Rio Grande do Sul começou a tomar forma com a chegada de Silva Paes e a fundação de Rio Grande (Forte Jesus-Maria-José) – 1737. Aprofundou-se a iniciativa portuguesa de ocupação do território (também reivindicado pelos espanhóis), com a distribuição de sesmarias e a organização das estâncias. Foram implantadas as bases sociais e econômicas do Rio Grande do Sul. (fee.tche.br/sitefee/download/publicacoes/digitalizacao/de-provincia-ide-sao-pedro-a-estado-do-rs-vol-1-1981)

Foi fundada Rio Pardo (inicialmente foi Redução de Jesus, Maria José, 1632. Depois destruída. Em 1750 Gomes Freire acampa no local o Exército Português Demarcador do Tratado de Madri, dando início à povoação). Ali surgiu a figura de Rafael Pinto Bandeira e sua atividade militar na defesa do território contra as invasões espanholas. Rio Pardo, a tranqueira invicta (quando da invasão espanhola de 1763-1776, o sargento-mor Francisco Pinto Bandeira bateu a vanguarda do exército invasor sob o comando de D. Bruno Zabala, que ia se reunir às forças do governador da província de Buenos Aires, D. Juan José de Vértiz y Salcedo, apresando grande parte das armas e provisões inimigas - 1773). A Fortaleza do Rio Pardo, ganhou, a partir daí, o epíteto de "Tranqueira Invicta", pois jamais os espanhóis do sul conseguiram derrotar a guarnição militar de Rio Pardo. Rio Pardo sediou a Escola Militar até o início do século XX. Por ali passou a maioria dos troncos ancestrais do Rio Grande , seus filhos e netos, os grandes heróis das lutas do Prata. (pt.wikipedia.org/wiki/Forte_Jesus,_Maria,_Jose_do_Rio_Pardo).

4. Os açorianose a fundação de Porto Alegre
O tratado de Madri (entre Portugal e Espanha, assinado por D. João V, de Portugal e D. Fernando VI de Espanha, a 13 de Janeiro de 1750) previa a troca da colônia do Sacramento pelos Sete Povos das Missões, que resultou na Guerra Guaranítica. Os portugueses planejaram ocupar as Missões com casais de açorianos e implantar na região uma espécie de colônia agrícola. Os açorianos chegaram a partir de 1754 e não puderam ser enviados para as Missões em função da guerra, permanecendo na região litorânea e nas proximidades do Porto do Dornelles (Jerônimo de Ornellas, que dá origem à grande família Dorneles. Um escrivão errou a grafia), criando o Porto dos Casais, hoje Porto Alegre. Foi nos domínios de Jerônimo de Ornelas que se instalou o Porto de Viamão, depois denominado de São Francisco dos Casais, que após a transferência da capital de Viamão para a freguesia de Porto Alegre passou a se chamar de Nossa Senhora Madre de Deus. Eles ocuparam também as margens dos rios Jacuí e Taquari, erguendo cidades como Triunfo e São Jerônimo.

A agricultura ganhou impulso com os açorianos, que se dedicaram ao cultivo de trigo, milho e feijão. Tiveram influência na constituição do núcleo familiar (a clã), até aquele momento praticamente desconhecida pelos habitantes que lidavam com o gado numa vida sem paradeiro. Dos açorianos temos muito das nossas músicas, danças, culinária, fé religiosa e modo de vida.
(pt.wikipedia.org/wiki/Porto_Alegre).

5. As Charqueadas (1780–1840)
A lida com o gado ganhou ingrediente importante a partir das charqueadas. Essa foi a primeira e mais importante indústria do estado, que, por largo período, teve seu motor econômico mais significativo. O uso dos rios e lagos como meio de transporte ganhou impulso, especialmente entre Porto Alegre e Pelotas.

A economia passou a depender da força de trabalho dos negros escravos trazidos para as charqueadas. Foi época de grande crescimento econômico, especialmente de Pelotas e Rio Grande, mas também foi triste, sob o ponto de vista humanitário ou do direito natural. Os negros eram tratados como simples animais. O gado espalhou-se pelo pampa sul-americano a partir da chegada dos primeiros homens brancos no Cone Sul, com a fundação de Assuncion, em 1537, por Juan de Salazar y Espinoza. (SAINT-HILAIRE, Auguste. Viagem ao Rio Grande do Sul (1820-1821). Tradução de Adroaldo Mesquita da Costa. 2ª ed., Porto Alegre: Martins Livreiro, 1987. MAGALHÃES, Mário Osório. Opulência e Cultura na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul: um estudo sobre a história de Pelotas (1860-1890). Pelotas: EDUFPel: Co-edição Livraria Mundial, 1993. pt.wikipedia.org/charqueada).

6. A organização administrativa da Província
A Província de São Pedro do Rio Grande do Sul somente ganhou uma administração própria em 1809. Sob a égide da administração pública, esse é o momento em que o estado adquire autonomia. Porto Alegre se desenvolveu e ganhou contornos de modernidade, surgindo prédios e de arquitetura própria. (fee.tche.br/sitefee/download/publicacoes/digitalizacao/de-provincia-ide-sao-pedro-a-estado-do-rs-vol-1-1981).
Outro episódio importante do primeiro quarto do século XIX foi a perda, pelo Brasil, da província Cisplatina e o surgimento do Uruguai (1828). Aconteceram as Guerras da Cisplatina. O episodio mais significativo dessa guerra foi a Batalha do Passo do Rosário (onde hoje situa-se a cidade de Rosário do Sul). A Batalha do Passo do Rosário ou Batalha de Ituzaingó foi resultado do avanço do exército das Províncias Unidas do Rio da Prata – Uruguai e Argentina, sob comando de Carlos Maria de Alvear, do exército republicano, no final de janeiro de 1827, sobre as pequenas vilas e cidades da fronteira situadas do lado brasileiro. Felisberto Caldeira Brant, o marquês de Barbacena liderou o Exército Imperial Brasileiro, designado que fora pelo Imperador D. Pedro I.

O General Bento Gonçalves conseguiu proteger a retirada das tropas Imperiais. O Brasil perdeu a batalha. Logo depois foi assinado o tratado que oficializou a independência do Uruguai, em 1828. A Argentina expõe até hoje, como troféu de gerra, uma partitura batizada como marcha de Ituzaingó, entregue pelo Imperador a Marques de Barbacena. (assisbrasil.org/joao/joabreu.htm).

7. Colonização – Primeira fase
Imprescindível para a compreensão da identidade regional é reconhecer a importância da colonização do território por europeus. Primeiro chegaram os alemães, estabelecidos inicialmente na Real Feitoria do Linho Cânhamo (1825), hoje São Leopoldo, expandindo-se para o norte e oeste, ocupando grande parte dos vales. Eles implantaram as primeiras indústrias artesanais na área metalúrgica, no território gaúcho.

Destacam-se, além da culinária, a música, a dança e o espírito do cooperativismo. A nova "ética do trabalho" também se deve aos imigrantes. (ROCHE, Jean. A Colonização Alemã e o Rio Grande do Sul. (tradução de Emery Ruas) Editora Globo, Porto Alegre, 1969. SCHÄFFER, Neiva Otero. Os Alemães no Rio Grande do Sul: dos números iniciais aos censos demográficos. In: Os Alemães no Sul do Brasil. Editora da ULBRA, Canoas, 2004. pt.wikipedia.org/wiki).

8. Revolução Farroupilha
Episódio considerado como marco fundador da identidade regional, a Revolução Farroupilha teve início em 20 de setembro de 1835 com a tomada de Porto Alegre. Vale estudar as causas dessa revolução e o papel que a maçonaria desempenhou no fomento do conflito.

A figura de Antônio de Souza Neto, que patrocinou a proclamação da República Rio-Grandense (11 de setembro de 1836) merece atenção. Bandeira e o Hino da República Rio-Grandense foram consequências da proclamação de Neto. O episódio da tomada de Laguna e a criação da República Catarinense (24 de julho de 1839) merecem destaque pelo significado político: os farroupilhas pretendiam implantar no Brasil uma República Federativa, integrada pelas províncias autônomas. O fim da revolta ocorreu com a assinatura do Tratado de Ponche Verde, em 1º de março de 1845, sem que os objetivos fossem alcançados, mas com conquistas importantes consubstanciadas naquilo que passou para a história como a Paz de Ponche Verde, assinada nos campos de Dom Pedrito. Ver principais líderes da Revolução Farroupilha. (brasilescola.com – pt.wikipedia/guerradosfarrapos pt.wikibooks.org/wiki/História_do_Brasil/Revolução_Farroupilha).

9. Defesa Nacional
A tônica da história do Estado foi a defesa do território contra os interesses espanhóis e posteriormente uruguaios, argentinos e paraguaios. A Guerra contra Oribe e Rosas, ou Guerra do Prata (disputa entre Argentina e Brasil pela influência no Uruguai e hegemonia na região do Rio da Prata. A guerra foi travada no Uruguai, Rio da Prata e nordeste argentino de agosto de 1851 a fevereiro de 1852, entre as forças da Confederação Argentina, e as forças da aliança formada pelo Império do Brasil, Uruguai e províncias rebeldes argentinas de Entre Rios e Corrientes. Terminou com a vitória aliada na Batalha de Monte Caseros em 1852, estabelecendo a hegemonia brasileira na região do Prata e gerando estabilidade política e econômica ao Império do Brasil). Os mesmos farroupilhas que haviam lutado contra o Império brasileiro foram os que defenderam o Brasil contra as pretensões expansionistas do ditador argentino. (pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Prata).

Na Guerra do Paraguai (1865), os gaúchos formaram vários "Corpos de Voluntários da Pátria" para a formação do exército da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai), combatendo o Paraguai e seu ditador Solano Lopes. Depois teve início a modernização do Brasil e do Estado, com a implantação das estradas de ferro. Houve uma significativa melhora nos transportes e na integração do território. Pesquisar Passo Fundo na Guerra do Paraguai.(CARNEIRO, David. História da Guerra Cisplatina. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1946 - DONATO, Hernâni. Dicionário das Batalhas Brasileiras. São Paulo: Editora Ibrasa, 1987).

10. Revolução Federalista
Em 1889 instalou-se a República Brasileira. O fim do Império deu início a um novo momento político. No Estado houve intensa disputa pelo poder. Júlio de Castilhos e Gaspar Silveira Martins surgiram como estrelas da disputa política, que resultou na Revolução Federalista, a "guerra da degola". De 5 de fevereiro de 1893 a 23 de agosto de 1895 Republicanos e Federalistas mancharam o território com o sangue gaúcho. As ideias no campo de luta embasavam-se na definição da nova forma de organização do Estado brasileiro, baseadas principalmente na filosofia positivista e na do federalismo. Centralização ou descentralização administrativa, relação entre os três poderes básicos da forma de Montesquieu. A maioria aceitava a República mas um contingente dentre os Federalistas propugna-se pela manutenção do Império. Os sistemas de governo Presidencialista ou Parlamentarista de governo também dividia os contentores. No final, a implantação da administração positivista. Em 1892, o Corpo Policial foi extinto e no seu lugar surgiu a Brigada Militar como uma força militar estadual. Pode-se estudar também a Batalha do Pulador, distrito de Passo Fundo, ocorrida em 27 de junho de 1894, em vista de que nossa cidade foi o principal reduto de realização de conflitos no norte do Estado. Esta contenda bélica foi se repetir em 1923, entre chimangos e maragatos, ou borgistas e assistas. (wikipedia.org/wiki/revolucaofederalista - Enciclopédia Rio-Grandense, vol 1. Porto Alegre: editora Sulina - ESCOBAR, Wenceslau. Apontamentos sobre a Revolução de 1893. UnB, Brasília - ahistoriaagora.blogspot.com/2008/12/revolucao-federalista).

11. A colonização – segunda fase - completa-se o gaúcho
Em 1870, o governo do Rio Grande do Sul criou colônias na região da Serra gaúcha e esperava atrair 40 mil imigrantes alemães para que ocupassem a região. Porém, as notícias de que eles enfrentavam problemas no Brasil fizeram com que cada vez menos imigrantes viessem da Alemanha. Isso obrigou o governo a procurar por uma nova fonte de imigrantes: os italianos. A partir de 1875, chegaram os primeiros grupos, vindos de Piemonte e Lombardia, e depois do Vêneto, e se instalaram nas colônias Conde dÉu e Dona Isabel, que atualmente são as cidades de Garibaldi e Bento Gonçalves. Passaram a viver da plantação de milho, trigo e outros produtos agrícolas, porém, a introdução do cultivo de vinho na região tornou a vinicultura a principal economia dos colonos italianos.

De 1875 à 1914, entre 80 a 100 mil italianos imigraram ao Rio Grande do Sul. A colonização italiana foi efetuada no alto das serras, pois as terras baixas já estavam ocupadas pelos alemães. No decorrer do século XX, houve grandes migrações dentro do estado do Rio Grande do Sul. A descendência italiana ocupou todo o Norte do estado, e colonizou o Brasil agrícola. Culturalmente contribuiu com danças, música, culinária, indústria e comércio, festas de comunidade e a religião católica. Nesse período tivemos a chegada de imigrantes poloneses, holandeses, ucranianos e outros grupos que, se não ocuparam grandes áreas, foram e são até hoje importantes para a edificação do estado. Em 2011 comemora-se o centenário da imigração holandesa no país. É o ano da Holanda no Brasil. (pt.wikipedia.org/wiki).

12. Gauchismo: culto e prática
A identidade gauchesca começou a ser estudada, compreendida e difundida, mesmo que de forma romântica, com o surgimento do Partenon Literário em Porto Alegre (1858). Foi naquela "confraria" que surgiram os primeiros escritores e poetas valorizando o gaúcho e sua cultura. Mais tarde João Cezimbra Jacques (jovem santa-mariense, que, com 18 anos, participou da Guerra do Paraguai -1865/1870, frequentou a Escola Militar de Rio Pardo e Porto Alegre, tornando-se Oficial da Arma de Cavalaria e precursor do MTG) capitaneou a fundação do Grêmio Gaúcho (1898). Foi a primeira iniciativa de organização social, como um clube, para resgatar e preservar aspectos importantes da cultura gauchesca.

Em seguida João Simões Lopes Neto fundou a União Gaúcha de Pelotas (1899), seguindo-se uma série de clubes gauchescos pelo Estado. Foi em 1947 que toda a experiência acumulada desde o Partenon Literário resultou na primeira Ronda Gaúcha no Colégio Júlio de Castilhos. O episódio de 5 de setembro com "O Grupo dos 8", e, depois, em 1948, o surgimento do 35 CTG deram o modelo, seguidos por inúmeros outros Centros de Tradições no estado e fora dele. (mtg.org.br).

Hoje são mais de três mil CTGs pelo mundo, reunindo pessoas (gaúchos sul-rio-grandenses e outros) cultuando, valorizando e difundindo a cultura gauchesca e consolidando a identidade do gaúcho, fruto da sua trajetória histórica. Sobretudo, o gaúcho é um tipo cultural, formado por inúmeras etnias e aspectos culturais herdados dos índios, espanhóis, portugueses, negros, açorianos, alemães, italianos, poloneses, eslavos, holandeses ... e mestiços de toda ordem.

* Vice-Presidente da CBTG
**Superintendente da Fundação Cultural Planalto de Passo Fundo

Colaboração: Hilton Luiz Araldi
Fonte: Rádio Planalto

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