A próxima eleição para a diretoria do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) ocorre apenas em janeiro, mas já desperta polêmica. O surgiment...
A próxima eleição para a diretoria do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) ocorre apenas em janeiro, mas já desperta polêmica. O surgimento de uma corrente abertamente oposicionista, incomum nos pleitos recentes, estimula um debate sobre o atual perfil administrativo ao propor menos concentração de poder e o fim das punições a afiliados.
Embora a convenção que apontará os candidatos esteja marcada para julho, pelo menos dois pré-candidatos já são conhecidos: Erival Bertolini, 62 anos, e Fábio Braga Mattos, 40 anos. Mattos, atual conselheiro do MTG, declara que a principal instituição do tradicionalismo gaúcho toma decisões de cima para baixo. Ele propõe a substituição de uma postura que considera policialesca por outra mais flexível:
– Existe, hoje, uma grande quantidade de processos de punição a entidades, e nós precisamos cessar com isso. É necessário dialogar, explicar os motivos do movimento, até terminar com a punição. As reuniões do conselho diretor viraram um tribunal.
Bertolini, também conselheiro, prefere não se identificar como oposicionista ou situacionista, embora diga que gostaria de contar com o apoio do atual presidente, Oscar Gress. Ele aposta na manutenção da linha disciplinar:
– O pessoal está satisfeito com os regulamentos. O que queremos é levar a todos os eventos uma base de cultura.
Um terceiro pré-candidato, Cesar Liscano, coordenador da 1ª região (na Capital), chegou a se declarar concorrente fazendo coro às críticas à administração do movimento, mas desistiu da disputa por “motivos pessoais” e prefere não dar entrevista.
O atual presidente, Oscar Gress, diz ignorar o surgimento de uma nova oposição no MTG por considerar que ambos os pré-candidatos fazem parte da atual administração como membros do conselho. Sobre a possibilidade de mudanças, a exemplo do afrouxamento no rigor com que são mantidas proibições como a bombachas muito justas, peões de brinco ou estilos musicais e de dança renovadores, afirma:
– Em qualquer administração, temos de cumprir o que está escrito.
MARCELO GONZATTO
do Jornal Zero Hora
Embora a convenção que apontará os candidatos esteja marcada para julho, pelo menos dois pré-candidatos já são conhecidos: Erival Bertolini, 62 anos, e Fábio Braga Mattos, 40 anos. Mattos, atual conselheiro do MTG, declara que a principal instituição do tradicionalismo gaúcho toma decisões de cima para baixo. Ele propõe a substituição de uma postura que considera policialesca por outra mais flexível:
– Existe, hoje, uma grande quantidade de processos de punição a entidades, e nós precisamos cessar com isso. É necessário dialogar, explicar os motivos do movimento, até terminar com a punição. As reuniões do conselho diretor viraram um tribunal.
Bertolini, também conselheiro, prefere não se identificar como oposicionista ou situacionista, embora diga que gostaria de contar com o apoio do atual presidente, Oscar Gress. Ele aposta na manutenção da linha disciplinar:
– O pessoal está satisfeito com os regulamentos. O que queremos é levar a todos os eventos uma base de cultura.
Um terceiro pré-candidato, Cesar Liscano, coordenador da 1ª região (na Capital), chegou a se declarar concorrente fazendo coro às críticas à administração do movimento, mas desistiu da disputa por “motivos pessoais” e prefere não dar entrevista.
O atual presidente, Oscar Gress, diz ignorar o surgimento de uma nova oposição no MTG por considerar que ambos os pré-candidatos fazem parte da atual administração como membros do conselho. Sobre a possibilidade de mudanças, a exemplo do afrouxamento no rigor com que são mantidas proibições como a bombachas muito justas, peões de brinco ou estilos musicais e de dança renovadores, afirma:
– Em qualquer administração, temos de cumprir o que está escrito.
MARCELO GONZATTO
do Jornal Zero Hora
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