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DIA 04 DE NOVEMBRO DE 1959 MORRE FLORES DA CUNHA José Antônio Flores da Cunha nasceu na estância São Miguel, uma das propriedades...

DIA 04 DE NOVEMBRO DE 1959 MORRE FLORES DA CUNHA



José Antônio Flores da Cunha nasceu na estância São Miguel, uma das propriedades rurais de sua família, em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. Era filho de Evarista Flores e Miguel Luís da Cunha (1852 - 1918), e bisneto do Coronel José Antônio Martins. Casou-se em 1905 com Irene Guerra. Estudou em São Paulo; depois, no Rio de Janeiro, onde se bacharelou em Direito em 1902. Após formado, atuou como delegado no Rio de Janeiro e como advogado em Santana do Livramento e Uruguaiana, destacando-se pela eloqüência.

Em 1909, filiado ao Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), iniciou carreira política como deputado estadual. Iniciou seu primeiro mandato como deputado federal em 1912, eleito pelo Ceará. Em 1917, foi reeleito, desta vez pelo seu estado natal, renunciando ao mandato em 1920 para concorrer à prefeitura de Uruguaiana, sendo eleito com expressiva votação. Em 1923, destacou-se como chefe militar legalista na luta que conflagrou o Rio Grande do Sul, opondo os partidários do governador Borges de Medeiros aos oposicionistas liderados por Joaquim Francisco de Assis Brasil. Renovou seu mandato de deputado federal em 1924. Em 8 de outubro de 1925 prendeu Honório Lemes e garantiu sua integridade quando populares quiseram linchá-lo. Reeleito deputado federal em 1927, renunciou em 1928 para ser eleito senador.

Atuou ativamente na revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas à chefia do país em novembro daquele ano. No dia 28 de novembro de 1930 foi nomeado interventor no Rio Grande do Sul. Ajudou a fundar o Partido Republicano Liberal (PRL), em novembro de 1932. Na Revolução Constitucionalista de 1932 permaneceu leal a Getúlio Vargas. Em abril de 1935 foi eleito governador do Rio Grande do Sul, exercendo o mandato até outubro de 1937. No mesmo ano da eleição, já como governador constitucional, começou a se afastar do presidente Vargas. Buscando ampliar sua influência política nacionalmente, envolveu-se em disputas sucessórias em outros estados, como Santa Catarina e Rio de Janeiro. Defensor do federalismo, atritou-se com os setores militares que, como o general Pedro Aurélio de Góis Monteiro, defendiam a centralização do poder no governo federal. Em 1937, rompido com Getúlio Vargas, foi forçado a deixar o governo gaúcho. Exilou-se, então, no Uruguai e só voltou ao Brasil cinco anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial, quando cumpriu pena de nove meses na Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Foi libertado por Vargas em 1943.

Em 1945, participou da fundação da UDN, legenda pela qual se elegeu deputado constituinte. Nas eleições para sucessão de Vargas, faz campanha para o Brigadeiro Eduardo Gomes. Reelegeu-se deputado federal em outubro de 1950 e em outubro de 1954, sempre na legenda udenista. Assumiu a presidência da Câmara dos Deputados no dia 8 de novembro de 1955, substituindo o deputado Carlos Luz, que fora empossado na chefia do Executivo Federal em virtude do afastamento de Café Filho por motivos de saúde. Coordenou as sessões que garantiram a posse de Juscelino Kubitschek. No mesmo ano, rompeu com a UDN e renunciou à presidência da Câmara.

Em 1958, aos 78 anos de idade, foi eleito pelo PTB, mas morreu antes do fim do mandato. Foi sepultado em Santana do Livramento.

NO DIA 04 DE NOVEMBRO DE 1934 NASCE EM ALEGRETE NICO FAGUNDES


Antônio Augusto da Silva Fagundes, ou simplesmente “Nico” Fagundes, nasceu no interior do Alegrete, no distrito de Inhanduí, no histórico Cerro dos Farrapos, nos campos de seu avô, do qual, através do pai, herdou o lenço branco, que não dispensa jamais.
 
Vindo para Porto Alegre, em 1954, ingressou no “35” CTG pelas mãos do saudoso Lauro Rodrigues, onde se tornou o mais jovem Patrão do “Pioneiro”.
 
Tornou-se redator do jornal  A Hora, primeiro jornal a cores do Brasil, fazendo durante anos a página Regionalismo e Tradição.
 
Em 1955 ingressou no Instituto de Tradição e Folclore, dirigido por Carlos Galvão Krebs, seu amigo e mestre, onde por oito anos fez sua formação como folclorista, especializando-se em cultura Afro-Gaúcha.
 
Como sapateador da Invernada Artística do “35” CTG torna-se professor de danças folclóricas e inicia a formação de Invernadas Artísticas no CTG Aldeia dos Anjos, Tiarayu,  e Saudades do Pago da VARIG e posteriormente viria a ser, também, professor de Literatura Gauchesca, nos cursos do IGTF.
 
Embarcou para a Europa como sapateador do grupo Os Gaudérios, morou por cinco meses em Paris onde visitou o norte da África, observando os costumes das tribos da orla do Grande Deserto. Na volta iniciou suas pesquisas de indumentária Gaúcha e Tradicionalista, cuja tese foi aprovada no Congresso Tradicionalista de Taquara em 1961.
 
Foi contratado como ator pela TV Piratini, tornou-se um dos fundadores do Conjunto de Folclore Internacional Os Gaúchos onde foi diretor e integrante por muitos anos.
 
Diplomou-se em Folclore e Direito, cursou pós-Graduação em História do Rio Grande do Sul e Mestrado em Antropologia, sempre na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
 
Escreveu o roteiro do filme Para Pedro!, sucesso nacional, atuou como ator, assistente de diretor e consultor de costumes no filme “Ana Terra”. Escreveu e interpretou o filme “Negrinho do Pastoreio” com Grande Otelo, produziu, dirigiu e interpretou o filme “O Grande Rodeio” e escreveu a peça teatral “A Proclamação da República Rio-grandense”.
 
Foi apresentador do Programa Galpão Crioulo da RBS-TV, Galpão Nativo da Rádio Gaúcha, e retornou ao jornalismo, escrevendo para a Zero Hora.
 
Gravou cinco discos. Conta hoje, com mais de cem canções gravadas por vários artistas gaúchos. Dentre essas destaca-se o Canto Alegretense, hoje gravado por cerca de 30 artistas regionais, nacionais e internacionais.
 
Fundou e tornou-se Comandante dos Cavaleiros da Paz, vindo a efetuar várias cavalgadas com roteiros estaduais, nacionais e internacionais.
 
Têm onze livros publicados, quase todos com reedições.  É membro da Academia Maçônica de Letras e do Instituto Histórico da Maçonaria.


Fonte: blog do Léo Ribeiro

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