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Porque andar de charrete e cavalo também é educativo

Garotada aproveita para fazer passeio de charrete na Semana Farroupilha - Foto: PAULO PIRES/GES Aluna do 2º anos da Escola Municipal Il...

Garotada aproveita para fazer passeio de charrete na Semana Farroupilha - Foto: PAULO PIRES/GES


Aluna do 2º anos da Escola Municipal Ildo Meneguetti, Aline Rodrigues, nunca tinha sequer visto um cavalo. Quanto mais andar em um. É claro que ela não cavalgou ontem à tarde no Parque Eduardo Gomes. Porém, só o passeio de charrete e cavalo já foi suficiente para ser encarado como uma aventura. “Eu fiquei com medo”, disse a menor. “Eu não achava que o cavalo iria me morder, mas fiquei com medo de cair da carroça”, completou, sorridente. Aliás, não faltaram sorrisos entre as crianças durante o passeio promovido dentro da programação da 25ª Semana Farroupilha no Parcão.
A gurizada era a maior animação. E isso que a charrete não andava quilômetro. “A maioria dessas crianças só vê carroças e cavalos pelo Google. E como Canoas quase não tem área rural, achamos que esse passeio seria mais do que educativo”, explicou a professora Christina Vieira. E foi mesmo.

E não só por causa do passeio de charrete. O próprio cenário “erguido” para as festividades faz um convite à reflexão dos pequenos. Cristiano Almeida, 8 anos, recordou que antigamente os gaúchos só andavam a cavalo, porque no campo não existiam carros. “Hoje a gente está acostumado a andar de carro, mas antigamente era pior. Imagina o tempo que levavam para ir no mercado”, argumentou. Quem também quiser participar, os passeios de charrete estão sendo promovidos pela Secretaria Municipal de Cultura diariamente na área campeira do Eduardo Gomes.

Gurizada lançando o bicho

Nem o vento e o frio afastaram as turmas do Eduardo Gomes ontem. Os ônibus encostavam um atrás do outro cheios de estudantes visitando o parque. E não faltavam atrações. Por exemplo, enquanto uma turma do Ildo Meneguetti participava de passeios de charrete e cavalo, uma outra brincava de laçar um boizinho de madeira. Tudo com a instrução de um peão de verdade. “Eu tentei, mas não consegui”, desabafou Luis Gustavo Machado logo após fazer uma tentativa com o laço.

O menino de 11 anos, no entanto, não desistiu e logo depois entrou na fila novamente para uma nova tentativa com o laço. “Eu gosto é de futebol, mas não gosto de desistir. Vou tentar até laçar o bicho.” Melhor sorte a Laueny Eduarda da Silva, também de 11 anos, que logo na primeira tentativa com a corda, conseguiu arrastar o pequeno animal de madeira. “Acho que foi sorte”, comemorou. “Mas fiz direitinho como o professor mandou”, apontou a aluna do 4º ano.

Está bem bom, mas tem que ter calma

O público tem comparecido ao Parque Eduardo Gomes diariamente. Principalmente para conferir os espetáculos. O que significa certo tumulto para quem vive próximo ao Parcão. Quem circulou pela Avenida Guilherme Schell e pelo bairro Fátima na noite desta segunda-feira, sabe que não foi fácil. O trânsito quase parou por causa do movimento dos carros se dirigindo para o palco de eventos. Tudo, é claro, por uma boa causa, segundo o prefeito Luis Carlos Busato, que está mais do que satisfeito com a participação da população na festa. “A gente sabe que o movimento causa alguns transtornos, mas a resposta do público tem sido maravilhosa”, elogiou. “Estamos muito felizes.”


por Leandro Domingos
Fonte: Diário de Canoas

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