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A morte lenta da cultura de um povo: adeus Paixão...

Foto: GShow.com Talvez o título não faça muito sentido pra ti.  Mas é verdade, a coisa aconteceu. Ou melhor, está acontecendo... Paixão...

Foto: GShow.com


Talvez o título não faça muito sentido pra ti. 

Mas é verdade, a coisa aconteceu. Ou melhor, está acontecendo...

Paixão Côrtes está vivo, não está? Sim, ele ainda está vivo, mas... 

Talvez nos últimos 5 ou 10 anos ele nunca esteve tanto em evidência, sendo “resgatado” pelas mídias de comunicação atual. A RBS o levou para o Galpão Crioulo, junto com o CTG Brazão do Rio Grande de Canoas, em um rico de um programa, um espetáculo! 

A RBS tentou dar uma “forçadinha” o levando também para o Desafio Farroupilha, porém, principalmente por ser ao vivo deu para perceber que ele não estava lá tããão contente assim, mas estava lá! 

Mas será que levar o Seu Paixão para um programa aqui, outro ali, não é pouco ou quase nada para o tamanho deste homem? 

Será que vai ser preciso aguardar até que ele parta dessa para outra, para que o Movimento Tradicionalista Gaúcho, as mídias e nós (incluindo eu que estou escrevendo e tu que estás lendo) demos o verdadeiro valor que ele merece? 

Conversando alguns dias atrás com um músico afamado no estado, ele me falou exatamente sobre isso: “Por que é preciso esperar que as pessoas morram, para que então as suas obras realmente tenham o valor que merecem?”

E che, bota verdade nisso!!

E sinceramente, aqui no sul ainda fazemos pouquíssimo mesmo depois que morrem!! 

Quando Barbosa Lessa é lembrado? No máximo do máximo no exato dia em que completa X anos de seu falecimento, onde um jornal que outro faz uma matéria de um ou dois minutos... 

Sobre Paixão Côrtes? Mesma coisa! Quando completa X anos de vida, lá vai uma reportagem de 2 minutos em um Jornal do Almoço... 

Por que não se aproveita a sabedoria do Seu Paixão, enquanto vive? Depois que acontecer, restará o que está escrito, e as lembranças de quem conviveu com ele, mas que nunca será a mesma coisa que dita diretamente por ele. 

Ano passado em virtude do tal Desafio Farroupilha, foi feito uma Live no Facebook na sua casa. Por mais que as perguntas tenham sido um tanto “comerciais” digamos assim, para que se tenha assunto e argumento de massa, foi um momento épico. 

A união do atual, da evolução, com o homem de quase 100 anos que desbravou o estado. 

Mas será que não seria um baita momento para falar mais sobre a sua história e o que ele entende do movimento atual, do que simplesmente noticiar o tempo inteiro de que “o tamanho do lenço indicava também o tamanho do ‘documento’ do seu dono”? 

Saber onde estamos errando, como melhorar, o que precisa mudar... Nada disso é importante? 

Atenção senhores que possuem a faca e o queijo na mão e fazem parte de veículos de massa: usem suas armas e propaguem a nossa cultura, por favor! 

Repórteres “Tradicionalistas” dispostos pelo estado, façam um favor para nosso povo e divulguem conteúdo de qualidade e não apenas discutam se bombacha campeira é certa ou errada ou se um gaúcho pilchado é mais gaúcho que um sem pilcha, até porque o próprio Paixão falou: 

“Podemos viver um momento tradicionalista de calção ou de smooking; tradicionalismo não se manifesta exclusivamente na forma de ser, mas principalmente na de sentir, de viver.” 

Nós que estamos aqui, com menos força, estamos tentando, pouco a pouco.

 
Fonte: portal Estância Virtual. Para saber mais, clique aqui.

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