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A ética em um mundo liquido - A vida sem ética dá mais trabalho

Solicitado em alguns momentos para falar nas palestras sobre ética, principalmente quando se trata de atividades tradicionalistas, me ...



Solicitado em alguns momentos para falar nas palestras sobre ética, principalmente quando se trata de atividades tradicionalistas, me fez escrever estas linhas.

Refletindo sobre a ética Aristotélica, quando Aristóteles dedicou um livro ao seu filho, "Ética à Nicômaco", fala que a felicidade não é um efeito do acaso, diz ele, ao mesmo tempo que é um dom dos deuses e o resultado dos nossos esforços. A dignidade da felicidade é entendida desta forma. Entre todos os seres vivos, somente o homem pode ser feliz, porque é o único capaz de virtude. Um pouco diferente do que conhecemos hoje sobre virtude, ele a trata como "o fazer bem feito". Aristóteles, rompendo com Platão, acredita na educação para se fazer o certo ou para se fazer o errado, dependendo de como for educado, pois a virtude ética é adquirida, ou seja, é ensinada, não nasce com as pessoas.


Nenhuma criança nasce com moral ou ética. Ela é educada para tal. Tanto que elas não perguntam para os pais:"- posso fazer xixi aqui ou defecar aqui no chão?" - Ela simplesmente faz. Aos poucos e, com muito trabalho, vamos ensinado o certo para ela. Ensinamos os limites, as regras, o comportamento.

Mas como ser ético em um mundo em que a ética é tratada como babaquice? Onde, para o grupo a ética deve ser dura, mas, individualmente, deve ter uma certa "flexibilidade"?



O uso da necessidade como desculpas... não poder mensurar o tamanho do desvio para medir o maior ladrão... O bem individual se sobrepondo ao coletivo... questões para uma reflexão, pois a vida sem ética dá muito mais trabalho para ser vivida (Leandro Karnal). Pense nisso.


Fonte: blog do Rogério Bastos