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"Ser Gaúcho é seguir a tradição", diz Bira

Caroline, Danieli, Bira e Jhonatan em uma apresentação de tradição Gaúcha CRÉDITO: Arquivo Pessoal Hoje (20) comemora-se o dia do Gaúch...

Caroline, Danieli, Bira e Jhonatan em uma apresentação de tradição Gaúcha
CRÉDITO: Arquivo Pessoal


Hoje (20) comemora-se o dia do Gaúcho e em Laranjeiras do Sul existem várias famílias que costumam participar do grupo de dança do Centro de Tradições Gaúchas (CTG), que é onde eles dançam e prezam pela cultura gaúcha.

Ubirajara Miranda, conhecido como Bira, participa do grupo com sua família há quase dois anos. E, segundo Bira ele e sua esposa, Marlene Miranda, carregam a paixão e a cultura gaúcha desde a infância. Ele é natural de Corbélia e sua esposa do Rio Grande do Sul, mas vivem em Laranjeiras já há algum tempo.

Bira explica um pouco sobre como a data virou comemorativa e diz que dia 20 de setembro de 1835 marcou o início da Revolução Farroupilha. “Os gaúchos riograndenses se rebelaram contra o governo em favor da liberdade dos negros e melhoria nos preços de seus produtos. Eles também pleiteavam a independência e foi daí que surgiu o dia do Gaúcho”, conta.

Para ser gaúcho não é preciso vir do Rio Grande. “Lá, por exemplo, têm pessoas que não prezam pela cultura, assim eles não são considerados gaúchos. Para ser um, é preciso seguir as culturas tradicionais”, afirma Bira.

 
Hábitos e costumes

Como todo gaúcho, Bira, sua esposa e seus três filhos também tem o hábito de tomar o chimarrão e comer um bom churrasco. “Reunir a família em volta de uma cuia e uma chaleira, para colocar as conversas em dia, além de ser uma forma de manter a união, ainda diminui o tempo gasto em redes sociais”, ressalta.

Bira se considera um verdadeiro gaúcho e conta que a maior diferença entre as culturas, é sem dúvidas, a música e as vestes. “Nós prezamos pelas músicas raízes e as vestes tradicionais de prenda e gaúcho. Há muito respeito nos bailes e costumamos dizer que 'não se lustra a fivela da guaiaca', ou seja, não se dança apertado com a prenda, em questão de respeito”, conta.

Para ser um gaúcho, conforme Bira, é preciso, além de seguir as tradições, gostar dela. Para ele, essas tradições são maneiras também de privar os filhos e netos das coisas que o mundo oferece, como drogas e outras coisas ruins.

Além de seguir o costume, os três filhos de Bira possuem o dom de tocar instrumentos, Caroline Hösel Miranda toca gaita, Danieli Hösel Miranda, violão e viola e Eduardo Hösel Miranda, teclado.


Fonte: portal do jornal Correio do povo do Paraná