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Pirisca Grecco faz três shows no palco original da Califórnia da Canção Nativa, em Uruguaiana

 Daniel Feix - daniel.feix@zerohora.com.br Volta, Califa. É o que vai ecoar, ao longo de três noites seguidas, no Teatro Rosalina Pandol...


 Daniel Feix - daniel.feix@zerohora.com.br


Volta, Califa. É o que vai ecoar, ao longo de três noites seguidas, no Teatro Rosalina Pandolfo Lisboa, o local do antigo (e histórico) Cine Pampa, em Uruguaiana.

Foi lá que a Califórnia da Canção Nativa se consagradou não apenas como principal evento musical do Rio Grande do Sul, mas como verdadeiro definidor dos caminhos da música regionalista. Cambaleante, a "Califa" enfrentou dificuldades com a decadência dos festivais do gênero, tão afamados nos idos de 1970 e 80. Inicialmente realizada uma vez por ano, mudou de palco (foi para um ginásio, depois para o Parque Agrícola e Pastoril) e, na virada do milênio, passou a ser bienal. Em 2010, após a etapa classificatória da 37ª edição, a crise financeira derrubou o gigante da música local, e a grande final foi cancelada.

Reorganizado e com novo modelo de financiamento, com R$ 240 mil aprovados para captação via Lei de Incentivo à Cultura (LIC-RS), o festival voltará no fim do ano - para ocupar, novamente, o seu palco original. Além disso, terá o retorno de um de seus idealizadores, Colmar Duarte, à linha de frente da organização, sempre a cargo do CTG Sinuelo do Pago.

— Mas é preciso, também — diz o músico uruguaianense Pirisca Grecco — despertar na gurizada que não viveu os tempos de ouro do evento a consciência do significado que a Califórnia tem. Quando eu era mais jovem, as músicas da Califórnia pertenciam ao imaginário da minha geração, tanto quanto qualquer clássico nacional. Esse sentimento não pode arrefecer.

Foi por isso que Pirisca organizou as três noites citadas na abertura deste texto. Quarta, quinta e sexta-feira, o músico e sua banda La Cumparsa Elétrica vão apresentar #VoltaCalifa - 40 Anos da Califórnia Bem Cantados, no Teatro Rosalina Lisboa. Os três shows vão relembrar canções históricas do festival desde a sua primeira edição, em 1971. Eles e diversos convidados, incluindo campeões da Califa como Mauro Moraes, Silvio Genro e Vinicius Brum.

— Chamei vencedores do evento e parceiros dispostos a lutar pelo seu futuro — afirma Pirisca, que já venceu o festival em três oportunidades. - Podíamos ir para a rua, bater panelas, fechar a ponte (que liga Uruguaiana a Passo de los Libres, na Argentina), mas a nossa forma de lutar é fazendo música.

Érlon Péricles cantará canções de Telmo de Lima Freitas, Luiz Carlos Borges e Elton Saldanha. Victor Hugo será a voz de Semeadura. Júlio e Cecília Machado, intérpretes vencedores da primeira edição, devem cantar Guri, entre várias outras. A volta a 1971 se completará com a presença de Os Angüeras, grupo que subiu no palco do Cine Pampa, àquele ano, para dar início aos trabalhos com Andarengo, que ficaria registrada como a primeira música da história da Califórnia.

É olhando para o passado que se vai - incorporando uma expressão usada pelo próprio Pirisca - atiçar a brasa do futuro.

#VoltaCalifa
7, 8 e 9 de agosto
Local: Teatro Rosalina Pandolfo Lisboa (15 de Novembro, 1.844 ), em Uruguaiana
Horário: 20h

Ingressos
Cada dia: R$ 10

Pontos de venda
- Empório 15 (Dr. Maia, 2.582)
- Mistura Fina (Prado Lima, 2.888)
- Café da Praça (Praça Barão do Rio Branco, s/nº)



Fontes: Zero Hora e blog BAHstidores

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