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Uma família 100% tradicionalista a de Conrado Wolff de Passo Fundo

A família Wolff é exemplo de dedicação ao tradicionalismo gaúcho. O casal Conrado e Zulmira fizeram o primeiro casamento tipicamente gaúcho,...


A família Wolff é exemplo de dedicação ao tradicionalismo gaúcho. O casal Conrado e Zulmira fizeram o primeiro casamento tipicamente gaúcho, em Passo Fundo, em 1º de abril de 1967 Redação ON (O Nacional - Passo Fundo) O casal passo-fundense Conrado Wolff, 68, e Zulmira Almeida Wolff 62, são protagonistas de uma história de amor ao tradicionalismo. Amor que começa ainda na juventude e se consolida na troca de alianças do casal há 42 anos. Conrado e Zulmira fizeram o primeiro casamento tipicamente gaúcho no Estado, com direito a padre pilchado e chimarrão para recepcionar os convidados. Tiveram seis filhos e todos, através de atividades artísticas ou campeiras, seguiram a mesma trajetória dos pais. O resultado, é que há mais de 40 anos Conrado consegue manter o nome dentro dos CTGs (Centros de Tradições Gaúchas). Pais, filhos e agora os netos que tem a responsabilidade de continuar representando uma família 100% tradicionalista.

O início foi em 1941. Inspirado pelos pais, foi com 14 anos o primeiro contato de Conrado com um CTG. Era aí que iniciava uma longa trajetória acompanhada de troféus, conquistas e respeito dentro dos CTGs do Estado. Começou como chuleador, foi posteiro e instrutor de danças, pioneiro, junto com a esposa, nos cursos de danças de salão. Mais tarde viria a responsabilidade de ser patrão do Lalau Miranda. Cargo que ocupou por duas vezes. Fundou o Grupo Farroupilha de Passo Fundo. É sócio fundador do CTG Alfredo Damore em Carazinho, Aldeia dos Anjos em Gravataí e Tropel de Caudilhos de Passo Fundo. Um currículo extenso, cheio de histórias e lembranças que fazem parte de seu casamento, de sua vida. "Foram muitos anos dedicados às atividades gaúchas. Fiz do CTG a nossa casa", diz. Até hoje ele avalia chuleadores no maior rodeio do Estado: o de Vacaria.

Antes do casamento, Zulmira foi primeira prenda pela CTG Getúlio Vargas e diz que sempre gostou do envolvimento com a cultura. Tanto que atualmente ela tem 15 vestidos de prenda, fora aqueles que já se foram. Confeccionou roupas para invernadas e divide a mesma opinião e orgulho que o marido. "O CTG foi nossa casa. Meus primeiros filhos moraram dentro de um", conta. Foi assim que juntos a família mostrou o Rio Grande em outros lugares: como Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso, Minas e até Argentina.

Para Conrado ser tradicionalista é uma religião. "Minha terra é importante para mim. Me orgulho muito de ser gaúcho. O tradicionalismo é parte da história da minha família e da minha vida". Quando perguntado se os costumes, a força e a bravura do homem gaúcho influenciaram na educação de seus filhos, ele diz que sim. "Sempre admirei e cultivei os costumes e a lida do homem gaúcho. Quis passar isso para meus filhos", lembra. Zulmira é quem confirma. Segundo ela os guris tinham entre seis e quatro anos e já participavam de festivais. "Tivemos só orgulho dos nossos filhos. Cria-los dentro de um CTG ajudou a preservá-los. Lá dentro não há espaço para as drogas e para o desrespeito" concluem.

Depois de tudo isso dá para dizer que eles são o exemplo de gaúchos patriotas. Para os Wolff é somente dentro de um CTG que você consegue unir gerações. Todos se encontram lá. Todos se respeitam, todos dançam e todos gostam de ser gaúcho. Geração de campeões
Esta é uma família campeã de troféus. Mas há quem diga que ainda hoje, os pequenos mestres da chula como eram chamados, os irmãos Wolff despertam a admiração de quem está iniciando.
Vitória Wolff - Como a tradição foi passada pelos pais, hoje ela ensina o mesmo aos seus filhos. Vitória vê no tradicionalismo uma forma sadia de educar. Costumes que certamente farão parte de novas gerações.

Conrado Wolff Júnior - Para ele ser gaúcho é um estilo de vida. Deu os primeiros passos da chula os quatros anos. Dançou em invernadas e também foi declamador.Conquistou mais de 50 troféus. Júnior diz que o mais importante é ter certeza que aprendeu com seus pais a arte de cultivar o amor a terra e aos costumes. "Respeito é o principal legado da nossa cultura" acredita.
Deoclécio Wolff - O único da família que entrou para a modalidade campeira. Também ganhou mais de 50 troféus quando declamava e era chuleador. Atualmente ele faz parte do grupo Cavaleiros do Planalto Médio. Para Deoclécio ser tradicionalista não está na vestimenta, ou ir a bailes gaúchos, "ser tradicionalista é se orgulhar dos nossos antepassados, é cultivar o respeito, os costumes e a indumentária".

Cristian Wolff, ganhou mais de 80 troféus. Tem como referência os irmãos mais velhos, ainda hoje sua ligação com a cultura é forte. Avaliador técnico do MTG, uma das suas maiores responsabilidades é avaliar o Enart - maior concurso cultural do Estado. Morou em Goiás por oito anos para ensinar danças tradicionalistas, chula e declamação.

Douglas Woff - O campeão dos troféus. São mais de 120. Chuleador respeitado por muitos concorrentes ele diz que a chula é uma arte. Inspiração que veio do pai e dos irmãos. O talento, ele aprimorou sozinho. E como os demais, pretende passar estes valores aos seus filhos. Atualmente julga rodeios da região.

Anaí Wolff - Foi prenda do CTG Lalau Miranda e do Rodeio Internacional de Passo Fundo.
Fonte - Jornal O Nacional - Passo Fundo - RS Matéria : Gisele Biasuz
enviado por Hilton Araldi - hiltonaraldi@gmail.com


NOTA DO EDITOR DO PORTAL CHASQUE PAMPEANO, PAULO GUIMARÃES:

MUITO ME EMOCIONA VER ESSA MATÉRIA, FINALMENTE PASSO FUNDO FEZ JUS A UM, DOS SEUS MAIS BRILHANTES TRADICIONALISTAS, E FALO ISSO DE CADEIRA POIS CONVIVI COM O CONRADO E SUA ESPOSA ZULMIRA NO CTG GETÚLIO VARGAS ONDE INICIEI NO TRADICIONALISMO, ISSO NO ANO REMOTO DE 1965, APÓS PARTICIPEI COM ELE DE INSTRUTOR NO CTG LALAU MIRANDA E FINALMENTE FUNDAMOS JUNTO COM OUTROS TRADICIONALISTAS; ROMEU MACHADO, Q-SUCO, SONIA,FLORY, CIRCE MENA BARRETO, ETC O GRUPO FOLCLORICO OS FARROUPILHAS.

TUDO QUE FOI DITO AINDA É POUCO, A VIDA DESSA FAMILIA DARIA UM LIVRO INTEIRO DE VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS, SEMPRE DEFENDENDO O REAL TRADICIONALISMO.

PARABÉNS CONRADO, O MEU QUERIDO MAGRÃO, PARABÉNS ZULMIRA E TODA A SUA FAMILIA.

Colaboração: Jornal Virtual Chasque Pampeano
Guimarães - Editor
F: 3026.6777 / 9987.5880
MSN:guimaraes@guimaraes.cim.br
Skype:corretorguimaraes

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